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O escritor da semana - Mauro A. Souza

Oiiie peesoal, tudo bom com vocês???
Hoje venho aqui trazer mais uma incrível entrevista para vocês!!! O autor escolhido de hoje é o meu parceiro Mauro A. Souza, autor do livro Possessão Demoníaca: a história de Maycon e Paula, disponível na Amazon e também físico diretamente com o autor.
Mas agora vamos para o que realmente importa né, conhecer um pouco mais desse autor maravilhoso e simpático, já vou adiantando que hoje temos bastatnte coisa kkkk.

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Me chamo Mauro Antônio de Souza, nasci no interior de Minas Gerais, cidade de Cataguases, em 27/10/1976. Sou escorpiano (Bicho difícil de lidar) e carrego quase todas as características do signo. Além de escritor, sou músico, guitarrista e vocalista e também dou aulas de música. Um detalhe sobre o lugar onde nasci, a região da Zona da Mata Mineira, é que ela está presente na maioria das minhas obras. Geralmente cidades fictícias, mas que são inspiradas em cidades verdadeiras.

  • Desde quando você escreve e por que resolveu se tornar um(a) escritor(a)?
Minha relação com a escrita vem de muito tempo. Talvez, desde que aprendi a ler. Eu era fã de Histórias em Quadrinhos e minha diversão, além de ler, era criar minhas próprias histórias e personagens. Tinha a intenção de me profissionalizar como roteirista e desenhista de quadrinhos, mas aí surgiu a música na minha vida. Me tornei vocalista e guitarrista da banda de rock Arkhan e fiz boa parte da minha vida no mundo da música. Contudo, ainda assim eu escrevia, pois era o compositor da banda e responsável por todas as letras. Foi somente em 2013 que voltei a pensar em literatura como algo sério, no qual eu queria me engajar. Escrevi alguns contos publicados em blogs (tirei todos do ar rsss) e também poemas. Romances eu sempre começava, mas nunca dava seguimento. Foi somente ao me decidir escrever Possessão Demoníaca que me lancei de cabeça em um trabalho extenso e complexo. Depois, me viciei. Não deixo de escrever nem um dia sequer. (uma história bem divertida e inspiradora, que também mostra que quando nascemos para fazer algo não adianta fugir disso kkkk)


  • De onde vem a sua inspiração para as histórias que cria?
A inspiração para minhas histórias é algo muito relativo. Pode vir de algo que leio, que assisto, ou até mesmo que vivencio. Na maioria das vezes minhas histórias surgem na base do “e se? ”. Eu imagino situações e tento me perguntar o que aconteceria se certa coisa acontecesse naquele contexto. Por exemplo: E se um homem desse uma carona no meio da estrada e descobrisse que seu passageiro é nada mais, nada menos que o diabo? E se acontecesse um caso de possessão em que a igreja católica não fosse envolvida por conta do preconceito religioso da família do possuído, mas o caso fosse parar nas mãos de alguém com conhecimento sobre espiritismo? E se um cara acordasse num mundo supostamente destruído por uma guerra nuclear e, ao andar pelas ruínas, começasse a descobrir que nada é como ele imagina estar vendo? E se um assassino meticuloso e cruel assombrasse uma cidade e houvesse na polícia duas vertentes de pensamento: uma que julga um jovem doente, enlouquecendo por conta de uma desilusão, o culpado, enquanto outra segue uma investigação muito mais rebuscada e complexa? São coisas desse tipo que fazem nascer minhas histórias. (adorei todas essas ideias kkkkk leria tudo)

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  • Quais são suas principais referências? Quais seus autores prediletos?
Stephen King para mim é o cara! O mestre! Está num patamar igual ou mais alto que Lovecraft e Poe. Além do King, gosto muito de William Peter Blaty (O Exorcista) Clive Barker, Richard Matteson, Alan Moore (quadrinhos), George R. R. Martin, John Ajvide Lindqvist, Khaled Hossein, Bram Stoker, Robert E. Howard, além dos próprios H.P. Lovecraft e Edgar Allan Poe.

  • Dentre todas as histórias que você já escreveu se identifica com alguma e por que?
A que eu mais me identifico é Possessão Demoníaca. Isso porque o personagem Maycon tem bastante a ver comigo (embora, deixo claro, não foi inspirado em mim mesmo) e também pelo trabalho de pesquisa no qual mergulhei para escrever a obra. Meu novo romance (ainda inédito) intitulado Sombrio Coração é outro com o qual me identifico bastante. Isso por conta da situação do personagem principal. (Estou louca para ler os dois!! podem ter certeza que tentarei trazer a resenha de possessão demoníaca o mais rápido possível kkkk)

  • Quais são os próximos trabalhos que pensa em realizar?
Estou com um conto para ser publicado na Antologia Pesadelos Mórbidos (a ser lançada ainda este ano). Além disso, meu segundo romance, Vila dos Murmúrios está prestes a ser lançado pela Editora Meraki Publisher. Estou terminando a escrita do meu terceiro romance, Sombrio Coração e já tenho mais dois engatilhados na mente que devem se chamar Presença do Mal e O Monstro em mim.

  • Possui algum personagem favorito entre todos os que já escreveu?
Complicado, mas gosto muito da Laís de Possessão Demoníaca, o Maycon, da mesma obra e estou fascinado com o personagem Otávio, de Sombrio Coração. Mas tem muitos outros que gosto.


  • Algum lugar em especial te inspira?
Não. Costumo passar muito tempo sozinho em meu apartamento e se algum lugar me inspira seria esse meu ambiente. Mas não tenho costume de ir a lugares específicos para buscar inspiração.

  • Como é o seu local de trabalho?
Duas bagunças! Isso porque tenho dois locais onde escrevo. Por dar aulas de música, possuo um estúdio e escrevo grande parte dos meus textos lá. Mas também escrevo no meu apartamento. Nele tenho mais privacidade e quando preciso desenvolver partes mais densas de um romance ou conto, recorro a ele. 

  • Escreve escutando músicas ou prefere o silêncio? Caso escute música enquanto escreve, quais são?
Sempre! Música me ajuda a escrever. Quanto ao que escuto, varia de rock a música clássica e até New Age. Em Possessão Demoníaca, escutei basicamente duas coisas: A banda inglesa Anathema (que tem uma fase Doom Metal e outra Progressiva e gosto das duas) e Kitaro. Já em Vila dos Murmúrios, escutei muito uma banda de Doom Metal nacional chamada Imago Mortis. Em Sombrio Coração estou escutando basicamente músicas instrumentais sombrias, de terror até. A maioria clássicas. (eu faço praticamente tudo com música kkkk se não estou escutando nada parece que não flui minha escrita, leitura, inspiração.)

  • O que acha mais difícil, iniciar ou terminar um livro?
As duas coisas são difíceis, mas terminar é mais. Isso por que sou chato com finais. Acho que um bom livro tem de ter um final que impacte, que deixe o leitor com uma sensação de que valeu a pena todo o tempo gasto na leitura. Geralmente, quando começo a escrever um livro, eu já tenho um final em mente, mas o desenvolver da história pode fazer o final sofrer pequenas alterações. Aconteceu em Possessão Demoníaca por exemplo, mas tenho certeza que foi uma mudança que enriqueceu a obra. Outra coisa em relação a finais é que eu acho que eles têm de fazer sentido. Eu, por exemplo estou empacado com o final de Sombrio Coração. Sei o que quero escrever, o rumo que darei para o desfecho da história, mas estou procurando meios de não forçar a barra para o final ser exatamente aquele que planejei.  Para começar, preciso arrumar uma explicação para a situação que fechará a história. Eu poderia simplesmente escrever o que quero e pronto. Já vi muitas obras assim, que o autor termina e dane-se se a situação final foi lógica ou não. Mas eu quero que tudo seja lógico, sem forçar a barra e, principalmente, que o leitor leia e não fiquem perguntas na sua cabeça. 

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  • Nos indique alguns dos livros que mais te inspiram e o porquê.
Caramba! Foram muitos. Vamos lá. Drácula, de Bram Stoker, Carrie - A Estranha, O Iluminado, A Dança da Morte e Misery de Stephen King (eu poderia citar inúmeros dele), O Exorcista e Legião de William Peter Blaty, Eu sou a lenda de Richard Matteson, Deixe Ela Entrar de John Ajvide Lindqvist, todos os livros da série Crônicas de Gelo e Fogo de George R. R. Martin. E vários contos de Lovecraft e de Edgar Allan Poe. Também tem vários livros da série Vagalume, que tanto me ajudaram a ter gosto pela leitura na adolescência, como O Escaravelho do diabo, Éramos Seis, Um Cadáver ouve rádio, Bem-Vindos ao Rio, entre outros. (Cheíssima de recomendações kkkkk)

  • Fale 5 motivos pelos quais as pessoas deveriam ler suas histórias.
Apesar de ser um escritor de terror e suspense, minhas histórias têm muito mais elementos, como amor, amizade, conflitos, loucura e ação. Citar cinco motivos para ler minhas obras é algo complicado, mas vou tentar:
1-      Tento dar aos meus personagens características reais, de forma que muitos leitores podem se identificar com alguns.
2-      Pesquiso muito sobre tudo que vou escrever. Não passo nada para o papel sem antes saber se o que estou escrevendo condiz com a realidade, seja histórica, científica ou qualquer outra.
3-      Gosto de ser coerente com todas as informações contidas na obra. Releio inúmeras vezes, para não me contradizer em algum ponto (pode acontecer, principalmente em obras muito extensas)
4-      Escrevo por amor e não por dinheiro. Se fosse pensar em ganho financeiro, já teria parado.
5-      Desde que comecei a escrever meus romances, decidi criar um universo próprio. Assim, vocês vão ver minhas cidades fictícias serem citadas em outras obras de minha autoria, situações de um livro serem comentadas em outro (de uma forma que não ter lido o livro anterior também não atrapalhe a leitura do atual), etc

  • Como funciona seu processo de escrita? Desde o momento em que você pensa na história até o momento que a finaliza.
Geralmente tenho a ideia e faço um catálogo com personagens, suas características, locais e um pequeno resumo de situações. Depois me lanço à escrita em si. Deixo a história fluir. Apesar de todo o planejamento feito antes, não me prendo completamente a ele. Se enquanto estou escrevendo eu perceber que situações podem e devem ser mudadas ou novas situações inseridas, eu não me privo de fazê-lo. Escrevo de forma livre, meio frenética até. Não me preocupo com erros de digitação, concordância ou qualquer outro tipo. O importante nessa fase é deixar a história ir para o papel e é o que faço. Após terminar tudo, vem o grande trabalho. Releio a obra duas, três ou mais vezes e nessas releituras vou aparando as arestas, cortando coisas, às vezes adicionando outras, corrigindo erros e outras coisas. Só passo a obra para o editor quando estou completamente satisfeito com ela. Sou um pouco perfeccionista (ou muito) e mesmo sabendo que a obra passará por edição, revisão, não fico satisfeito se não entregar o material que considero perfeito para mim. (acho maravilhoso quando o autor se preocupa com esses mínimos detalhes, tem muitos que n reveem suas histórias assim e acaba ficando sempre algum errinho, sempre quando escrevo algo, além de revisar, peço para uma segunda pessoa falar oq acha e se possui algum erro.)

  • Até hoje, qual das suas histórias você mais gostou de escrever?
Possessão Demoníaca, pois, como disse, me lancei num trabalho de pesquisa muito grande. Eu mergulhei no livro e na história a ponto de até sonhar com trechos dela. Mas confesso que escrever Vila dos Murmúrios foi muito legal também. Foi como se eu tivesse encontrado uma fórmula, meu jeito próprio. O mesmo está acontecendo com Sombrio Coração, pois como disse, encontrei uma fórmula própria em Vila dos Murmúrios. Enfim, cada obra te dá um certo prazer ao escrever. Aquela que sinceramente não lembro de como foi o processo de escrita foi o livro/conto O Diabo Pede Carona, pois foi escrito há muito tempo, quando decidi me entregar à literatura novamente, isso lá em 2013.

  • Possui alguma dica ou algo que possa falar para ajudar quem está começando agora?
A dica principal é, comece. Não importa se seus primeiros textos serão simples ou fracos. Escrever é um exercício e não tem como exercitar sem praticar. Quanto mais você escreve, melhor você fica. Portanto, coloque suas histórias no papel. A segunda dica é, leia muito! O escritor é aquilo que lê e se ele lê pouco ou nada, ele é nada. Se desligar um pouco da internet e até da TV também é importante. Não quer dizer que você vai cortar essas coisas da sua vida, mas quando decidir que é hora de escrever ou de ler, desligue todos os cabos. É importante não haver distrações durante os processos de inspiração e criação.


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Simplesmente amei essa entrevista e poder conhecer um pouco mais sobre o Mauro, e agora digo tranquilamente que estou mais sedenta para ler seu livro kkkk. Espero que vocês tenham gostado tanto quanto eu dessa entrevista e comente aqui o que acharam, espero vocês ansiosamente para a próxima quarta, que teremos mais uma entrevista incrível!
Um grande abraço, Sofi♡

Link do livro na Amazon:

https://www.amazon.com.br/Possess%C3%A3o-Demon%C3%ADaca-Hist%C3%B3ria-Maycon-Paula-ebook/dp/B07NWSQ5XF/ref=sr_1_1?__mk_pt_BR=%C3%85M%C3%85%C5%BD%C3%95%C3%91&keywords=Mauro+A.+Souza&qid=1554929102&s=books&sr=1-1

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