Escritor da semana: Mari Monni

Oiii meus amores, estão bem??
Hoje é quarta e dia de entrevista! então bora conhecer mais uma autora incrível desse nosso país. A escolhida da semana foi a Mari Monni e espero muito que gostem dessa entrevista.

Meu nome é Mari Monni, tenho 31 anos, sou mãe-solo de uma menina e há dois anos deixei a vida de professora no Rio de Janeiro e me mudei para o interior do estado, a fim de me dedicar exclusivamente à minha escrita. Sou completamente viciada em trabalho, amo café e faço coleção de copos e canecas.

• Desde quando você escreve e por que resolveu se tornar um(a) escritor(a)?

Escrevo há muito tempo, apesar de nunca ter mostrado minhas histórias a ninguém até 2016. Eu sempre disse que queria viver de livros, até criar coragem para fazer isso.

• De onde vem a sua inspiração para as histórias que cria?

Sinceramente, não sei ao certo. Minhas histórias tratam de assuntos cotidianos. Então, uma frase que eu escuto, um comportamento que vejo na rua, uma música… Tudo serve como fonte de inspiração.

• Quais são suas principais referências? Quais seus autores prediletos?

Apesar de escrever comédias românticas contemporâneas, também adoro ler livros policiais, distopias, clássicos e fantasias. Fora, claro, os livros românticos. Amo Agatha Christie, Oscar Wilde, Jane Austen…

• Dentre todas as histórias que você já escreveu se identifica com alguma e por quê?

Para Sempre Vinte e Nove é um livro muito especial para mim. Ele conta a história de uma mulher que entra em uma crise existencial antes de completar 30 anos. Comecei a escrever esse livro quando estava passando por este mesmo problema. Inclusive, muitas cenas no livro são baseadas em momentos que vivi.

• Quais são os próximos trabalhos que pensa em realizar?

Tenho uma lista enorme de livros para escrever, mas sempre mudo de ideia e escrevo coisas diferentes. Deixo que minha imaginação fale mais alto e diga qual será o próximo lançamento.

• Possui algum personagem favorito entre todos os que já escreveu? 

Eu amo o Dante, de Nunca Vou Me Apaixonar. Ele virou um grande amigo meu. Mas também tenho um carinho especial pela Maya, de Para Sempre Vinte e Nove.

• Algum lugar em especial te inspira?

Não exatamente. Adoro escrever no meu escritório e em uma cafeteria no centro da cidade.

• Como é o seu local de trabalho?

Uma mesa lotada de cadernos, canetas e lembranças. Tenho várias agendas e organizadores, que acabam ignorados em algum momento. Escrevo no meio do caos, e acho que isso diz muito sobre o que acontece dentro da minha cabeça.

• Escreve escutando músicas ou prefere o silêncio? Caso escute música enquanto escreve, quais são?

Não gosto muito do silêncio, mas prefiro deixar uma série passando a ouvir música. Quando ouço música, quero cantar! 

• O que acha mais difícil, iniciar ou terminar um livro?

Dentre essas duas opções, acredito que terminar. Mas, na verdade, o meio do livro é o mais difícil para mim.

• Nos indique alguns dos livros que mais te inspiram e o porquê.

Amei a trilogia Deuses de Dois Mundos, do PJ Pereira. É uma aventura, passada em duas linhas temporais diferentes, mas que se conectam. Conta a história dos Orixás, que vão resgatar algumas pessoas que foram sequestradas. É muito envolvente, bem diferente do que vemos por aí. Leitura mais do que recomendada.

• Fale 5 motivos pelos quais as pessoas deveriam ler suas histórias.

Escrevo livros leves, engraçados, sem drama e que fazem o leitor sentir coisinhas gostosas lá embaixo. Não sei dizer 5 motivos, mas acho que, se você está procurando algo divertido e que vá levantar seu astral, deveria dar uma chance às minhas histórias.

• Como funciona seu processo de escrita? Desde o momento em que você pensa na história até o momento que a finaliza.

Sempre digo que preciso “namorar” a história antes de me comprometer com ela. É por isso que passo algumas semanas sonhando acordada com meus personagens, decidindo se estou apaixonada o suficiente para me casar com eles. Só quando tenho certeza é que realmente começo a escrever.

• Até hoje, qual das suas histórias você mais gostou de escrever?

É muito difícil dizer isso, porque cada uma foi importante e divertida naquele momento. Mas acho que nunca dei tanta risada enquanto escrevia como aconteceu com Nunca Vou Me Apaixonar.

• Possui alguma dica ou algo que possa falar para ajudar quem está começando agora?

Quer ser um escritor? Um escritor de verdade, que vive de livros? Então, estude. Estude a Língua Portuguesa, técnicas de escrita, marketing… qualquer coisa que te ajude nessa carreira tão difícil. Escreva com emoção, se doando completamente à história, e não tenha medo de mostrar seu trabalho.

Essa foi a nossa entrevista da semana e eu amei, me contem o que acharam também!
Semana que vem tem mais uma super entrevista, quem será o próximo escolhido??

Um grande abraço,
Sofi♡

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